O futebol mineiro vive uma crise preocupante. Após um desempenho decepcionante no Campeonato Brasileiro e derrotas nas finais de torneios internacionais, os técnicos Fernando Diniz, do Cruzeiro, e Gabriel Milito, do Atlético Mineiro, estão na corda bamba. A torcida dos dois clubes já pede a demissão dos comandantes, e o debate gira em torno de qual deles será o primeiro a deixar o cargo.
Quem cairá primeiro?
Não foi possível carregar esta votação.Fernando Diniz: rendimento em queda

Diniz chegou ao Cruzeiro em meio a uma expectativa positiva, com o time figurando no G6 do Brasileirão. Contudo, desde a sua chegada, o rendimento despencou. O Cruzeiro é um dos piores times do returno, com apenas duas vitórias nos últimos 10 jogos. Sob o comando de Diniz, a equipe caiu para a nona colocação, complicando a conquista de uma vaga na Libertadores. A Raposa precisa agora de duas vitórias nas últimas rodadas para alcançar o oitavo lugar, mas a má fase torna essa missão difícil. O técnico enfrenta críticas intensas devido à perda de consistência do time.
Gabriel Milito: sequência negativa e defesa fragilizada

No Atlético Mineiro, a situação de Gabriel Milito também é delicada. O Galo chegou às finais da Libertadores e da Sul-Americana, mas foi derrotado em ambas. O que pesa ainda mais é a sequência de 11 partidas sem vitória, incluindo sete derrotas e 17 gols sofridos. A fragilidade defensiva da equipe tem sido um ponto de crítica recorrente. Embora o Atlético tenha chegado longe nas competições, a falta de títulos e o desempenho pífio no Brasileirão têm aumentado a pressão sobre Milito.
A decisão das diretorias dependerá do desempenho nas próximas rodadas. Diniz tem contra si o fato de o Cruzeiro ter caído drasticamente de rendimento, desperdiçando uma posição confortável no G6. Já Milito enfrenta a pressão de uma longa sequência sem vitórias e um sistema defensivo vulnerável. As próximas partidas serão decisivas, mas, no atual cenário, o primeiro a cair será aquele que não conseguir reagir imediatamente, e as torcidas de ambos os clubes não demonstram paciência.
O futebol mineiro, que começou o ano com esperança, termina a temporada com dúvidas e incertezas.