Dorival Júnior não é mais o comandante da Seleção Brasileira. O técnico foi dispensado pelo presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, nesta sexta-feira (28), após uma reunião na sede da entidade. A decisão ocorreu poucos dias depois da derrota por 4 a 1 para a Argentina, em Buenos Aires, resultado que acelerou sua saída.
Junto com Dorival, também deixam a equipe os auxiliares Lucas Silvestre e Pedro Sotero, além do preparador físico Celso Resende. No entanto, o coordenador de seleções Rodrigo Caetano, o auxiliar Juan e o gerente Cícero Souza seguem em seus postos.
Agora, Ednaldo Rodrigues se apressa na busca por um novo treinador, com foco em um nome estrangeiro. Entre os cotados, estão o português Jorge Jesus, o italiano Carlo Ancelotti e o espanhol Pep Guardiola. Com a Copa do Mundo de 2026 se aproximando e uma pressão crescente por resultados, a escolha do próximo técnico precisará ser praticamente unanimidade entre torcedores e dirigentes.
A demissão de Dorival Júnior já era esperada desde a derrota expressiva para a Argentina. Na última terça-feira (25), o Brasil foi goleado por 4 a 1 no Estádio Monumental de Nuñez. No dia anterior, ao ser reeleito presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues evitou confirmar a permanência do técnico. Depois da partida, saiu rapidamente do estádio, sem conceder entrevistas e com expressão fechada.
Desempenho questionado e a queda inevitável
Desde a Copa América do ano passado, disputada nos Estados Unidos, o trabalho de Dorival passou a ser alvo de críticas. Mesmo após um mês de preparação, a Seleção não apresentou um padrão de jogo consistente. No torneio continental, a equipe somou três empates e apenas uma vitória, sendo eliminada nas quartas de final nos pênaltis pelo Uruguai.
Pelas Eliminatórias da Copa do Mundo, o Brasil disputou oito partidas. Entre os resultados, apenas um triunfo convincente: 4 a 0 contra o Peru, na 10ª rodada. Nos demais jogos, foram três vitórias, dois empates e duas derrotas. A goleada para a Argentina foi o estopim para a saída do treinador.
Agora, com pouco tempo para ajustes antes do Mundial de 2026, a CBF precisa encontrar rapidamente um novo comandante para a Seleção, buscando recuperar a confiança da equipe e dos torcedores.