Treinador italiano deixa Neymar de fora e chama veteranos como Casemiro, Danilo, Alex Sandro e Richarlison para compromissos contra Equador e Paraguai
Carlo Ancelotti fez nesta segunda-feira (26) sua aguardada primeira convocação como técnico da Seleção Brasileira. E, ao contrário do que muitos esperavam, o italiano apostou na velha guarda, chamando nomes experientes como Alex Sandro, Danilo, Casemiro e Richarlison. Por outro lado, a ausência mais sentida da lista foi Neymar, que recentemente voltou aos gramados após se recuperar de uma lesão muscular.
A lista, que mistura juventude e experiência, é a primeira amostra da filosofia que Ancelotti pretende implantar no comando da Seleção. Os amistosos contra Equador e Paraguai marcarão os primeiros testes do técnico tetracampeão da Liga dos Campeões à frente do Brasil.
A estreia será no dia 5 de junho (quinta-feira), às 20h (de Brasília), contra o Equador, no Estádio Monumental de Guayaquil. Em seguida, o Brasil volta a campo no dia 10 de junho (terça-feira), às 21h45, para enfrentar o Paraguai, na Neo Química Arena, em São Paulo.
Confira os convocados por Ancelotti:
Goleiros:
- Alisson (Liverpool)
- Bento (Al-Nassr)
- Hugo Souza (Corinthians)
Defensores:
- Alex Sandro (Flamengo)
- Alexsandro (Lille)
- Beraldo (PSG)
- Carlos Augusto (Inter de Milão)
- Danilo (Flamengo)
- Léo Ortiz (Flamengo)
- Marquinhos (PSG)
- Vanderson (Monaco)
- Wesley (Flamengo)
Meias:
- Andreas Pereira (Fulham)
- Andrey Santos (Strasbourg)
- Bruno Guimarães (Newcastle)
- Casemiro (Manchester United)
- Ederson (Atalanta)
- Gerson (Flamengo)
Atacantes:
- Antony (Betis)
- Estêvão (Palmeiras)
- Gabriel Martinelli (Arsenal)
- Matheus Cunha (Wolverhampton)
- Raphinha (Barcelona)
- Richarlison (Tottenham)
- Vini Jr (Real Madrid)
A presença massiva de jogadores do Flamengo (cinco convocados) também chamou atenção, evidenciando o bom momento do clube carioca. Além disso, jovens promessas como Estêvão, do Palmeiras, e Andrey Santos, do Strasbourg, aparecem como apostas para o futuro.
Com sua estreia cada vez mais próxima, Ancelotti já começa a moldar a cara da nova Seleção — com olhos em 2026, mas com os pés no presente.