Convocados pela primeira vez para a equipe principal do Brasil, os jovens Luiz Henrique, do Botafogo, e Estêvão, do Palmeiras, eram duas das principais atrações no duelo contra o Equador, disputado no estádio Couto Pereira, em Curitiba, nesta sexta-feira (6). O 90min analisa como foram as estreias dos garotos.
Luiz Henrique: movimentação, mas pouca efetividade
Escolhido por Dorival Júnior para iniciar como titular na ponta direita, Luiz Henrique se mostrou ativo durante os 62 minutos que esteve em campo. O jogador não se escondeu do jogo, sempre buscando se movimentar, mas parecia sentir o peso da responsabilidade em sua estreia pela Seleção. Ao todo, Luiz Henrique teve 32 ações com a bola, acertou 1 dos 2 dribles que tentou, sofreu 3 faltas e cometeu outras 3, além de uma finalização para fora. Embora tenha se esforçado, o ponta não conseguiu se destacar e foi substituído no início da segunda etapa por Estêvão.
Estêvão: ovacionado, mas com pouca produção
O jovem do Palmeiras entrou aos 17 minutos do segundo tempo, sob o clamor da torcida, que queria ver o talento promissor em ação. No entanto, Estêvão teve poucas oportunidades de mostrar seu futebol, já que o Brasil, àquela altura, estava mais preocupado em manter a vantagem do que em atacar. Mesmo assim, o meia deixou alguns bons momentos, como uma tabela com Paquetá e uma escorada de cabeça que colocou Vinícius Júnior em boa posição para finalizar. Nos 30 minutos que jogou, Estêvão teve 18 ações com a bola, mas foi prejudicado pelo contexto mais defensivo do jogo.
Ambos os jovens mostraram potencial, mas terão oportunidades futuras para brilhar mais intensamente com a camisa da Seleção Brasileira.